( i Ana Suspiro - publicado em2Ago2014 )
*** *** *** *** *** ***
Meus Amigos,
Bancos, um
dos MALES NECESSÁRIOS da nossa Sociedade …
Têm uma
longa história e, se se mantêm, se não foram banidos do nosso ambiente
económico, deve haver uma forte razão …
A
criatividade do homem é grande e fértil …
Isso vê-se
em todas as áreas de atividade …
A toda a
hora, inventam-se produtos financeiros, formas de rentabilização rápida de
investimentos, de redução dos custos de produção, métodos de aumento dos
índices de produtividade, enfim, de criação de riqueza, …, cujo objetivo é
comum a todo e qualquer agente económico, normalmente, por força dos mercados.
Em qualquer
organização, seja qual for a sua natureza e dimensão, da simples micro empresa
privada à complexa macro organização, como o Estado, qualquer distúrbio ou mau
funcionamento ocorrido no seu seio implica perturbações e consequências no
exterior, tanto maiores quanto maior for a sua importância.
Como
sabemos, a imagem dessas organizações, que têm nome, depende do capital humano
de que dispõem, em cada momento.
Por isso, é
indispensável uma seleção cuidada e séria desse capital humano.
Mas, quando
o Povo reclama, claro que refere o nome da organização, independente de quem lá
está dentro e a fazer o quê.
Todos
sentimos que vivemos em cenário com défice de competências, honestidade e seriedade …
E venha lá o
mais pintado dizer que não é assim …
Mas, mesmo
quando fazemos avaliações ou juízos de valor sobre atitudes e comportamentos de
“outros”, esquecemo-nos de nos colocar no seu lugar …
Será que estamos
livres e imunes a tentações ?...
Já vi e
continuo a ver muita coisa …, surpreendente …
Por exemplo,
todos reconhecemos que existe a velha tentação/tradição de escapar a impostos,
a penalizações, às populares e vulgares coimas, sejam elas quais forem.
Isso poderá
significar discordância ou desrespeito pelo Estado, no pressuposto de que merece todo o respeito
…
No entanto, achamos
que só “os outros” cabem no grupo dos “espertos saloios” …
Nós ? Nem
pensar !
Quantas
vezes sabemos de manipulação de números, produtos, informação, normas e leis,
sempre com um objetivo definido ?
Pois é,
vivemos em mundo real e onde tudo é possível.
Na mão de
cada um de nós está o gesto e o contributo para o tal mundo diferente que
queremos, mas esse contributo só será real se sairmos do conforto do sofá …
A não ser
que as nossas lamentações não passem de um faz de conta, pois estamos bem
instalados na vida, esquecendo o patriotismo e as gerações seguintes ...
Se as nossas
manifestações de desagrado e reivindicações forem, realmente, verdadeiras, mas
implicarem mexerem no nosso bolso, seja, levarem a uma redução dos nossos
rendimentos a favor dos mais desfavorecidos, então, devemos continuar.
Senão, calem-se
os que mais contestam e se lamentam, pois caem no ridículo.
Recordo-me
de ouvir: «se queremos defender a nossa economia, teremos que começar por não
comprar nas lojas de chineses (embora isto tenha muito que se lhe diga) …
Também,
quando falamos de bancos (privados), o que se ouve dizer é que são uns gatunos,
isto e aquilo.
Se assim é,
- qual a
razão que leva as pessoas a adquirirem produtos nas lojas chinesas ?...
- qual a
razão que leva as pessoas a aderirem a produtos desses bancos, créditos, contas a prazo, outras aplicações ?...
Com tanto
apregoar de moralidade, o que era digno de aplauso era as pessoas recorrerem ao
banco público, a CGD, o designado banco do Estado …
Mas …,
talvez aqui a coisa também não seja muito clara, muito limpa, daí a
razão para o evitarem …
Os
Tribunais, uma das componentes do Estado, no âmbito das suas competências que
deve reunir, tem obrigação de analisar e decidir sobre casos de natureza
duvidosa e/ou lesiva da comunidade, até à exaustão, doa a quem doer.
Se não o
faz, à semelhança dos insucessos do BdP, o Estado deve assumir as
responsabilidades que lhe são inerentes e dizer ao Povo, através dos órgãos
competentes, que a Nação corre riscos de enfermidade, por contágio !...
Alternativa:
saneamento, baralhar e voltar a dar !