quarta-feira, agosto 27, 2014

Banco de Portugal descobre duas irregularidades por dia na banca.


No primeiro semestre, o BdP emitiu 357 avisos a bancos à conta de falhas em publicidade ou taxas.
No mesmo período, houve apenas 25 processos.

( i Filipe Paiva Cardoso - publicado em 27Ago2014 )
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Meus Amigos,
Não há fome que não dê em fartura ...
«Depois de casa roubada, trancas à porta ...»
Ou será uma espécie de "fogo de vista" ?...
Bem, se houver casos que envolvam amiguinhos, lá teremos a defesa a alegar "excesso de zelo" ...  

quarta-feira, agosto 13, 2014

Segurança Social. 68% do fundo está investido em dívida pública.


Investimento em dívida portuguesa atinge 8.687 milhões em Junho.
É um valor recorde, graças à recuperação do mercado, mas pode sair caro num cenário de reestruturação de dívida...

A elevada exposição do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, criado com a finalidade de garantir o pagamento das pensões por dois anos, seria um dos mais penalizados num cenário de reestruturação defendido por personalidades da política e da economia.
( i Ana Suspiro - publicado em 12Ago2014 )
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Meus Amigos,
Como já tivemos oportunidade de constatar, pelas notícias divulgadas, face a publicações oficiais, o FEFSS não é uma mina inesgotável, principalmente, porque gerido pelos experts que reinam dentro deste nosso Estado ( não temos outro... ) e poderá por em risco as nossa pensões, "semeadas" com os montantes que foram depositados por nós e nossos patrões, durante anos e anos, confiantes na capacidade, bom desempenho e seriedade deste nosso Estado ( não temos outro... ).
Cá estaremos para ver e ... reagir ...
 

quinta-feira, agosto 07, 2014

Banco de Portugal aponta para falhas graves ao funcionamento do controlo interno do banco. Os administradores são os responsáveis, mesmo se não sabiam.

( i Ana Suspiro - publicado em2Ago2014 )
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Meus Amigos,
Bancos, um dos MALES NECESSÁRIOS da nossa Sociedade …
Têm uma longa história e, se se mantêm, se não foram banidos do nosso ambiente económico, deve haver uma forte razão …
A criatividade do homem é grande e fértil …
Isso vê-se em todas as áreas de atividade …
A toda a hora, inventam-se produtos financeiros, formas de rentabilização rápida de investimentos, de redução dos custos de produção, métodos de aumento dos índices de produtividade, enfim, de criação de riqueza, …, cujo objetivo é comum a todo e qualquer agente económico, normalmente, por força dos mercados.
Em qualquer organização, seja qual for a sua natureza e dimensão, da simples micro empresa privada à complexa macro organização, como o Estado, qualquer distúrbio ou mau funcionamento ocorrido no seu seio implica perturbações e consequências no exterior, tanto maiores quanto maior for a sua importância.
Como sabemos, a imagem dessas organizações, que têm nome, depende do capital humano de que dispõem, em cada momento.
Por isso, é indispensável uma seleção cuidada e séria desse capital humano.
Mas, quando o Povo reclama, claro que refere o nome da organização, independente de quem lá está dentro e a fazer o quê.
Todos sentimos que vivemos em cenário com défice de competências,  honestidade e seriedade …
E venha lá o mais pintado dizer que não é assim …
Mas, mesmo quando fazemos avaliações ou juízos de valor sobre atitudes e comportamentos de “outros”, esquecemo-nos de nos colocar no seu lugar …
Será que estamos livres e imunes a tentações ?...
Já vi e continuo a ver muita coisa …, surpreendente …
Por exemplo, todos reconhecemos que existe a velha tentação/tradição de escapar a impostos, a penalizações, às populares e vulgares coimas, sejam elas quais forem.
Isso poderá significar discordância ou desrespeito pelo Estado, no pressuposto de que merece todo o respeito …
No entanto, achamos que só “os outros” cabem no grupo dos “espertos saloios” …
Nós ? Nem pensar !
Quantas vezes sabemos de manipulação de números, produtos, informação, normas e leis, sempre com um objetivo definido ?
Pois é, vivemos em mundo real e onde tudo é possível.
Na mão de cada um de nós está o gesto e o contributo para o tal mundo diferente que queremos, mas esse contributo só será real se sairmos do conforto do sofá …
A não ser que as nossas lamentações não passem de um faz de conta, pois estamos bem instalados na vida, esquecendo o patriotismo e as gerações seguintes ...
Se as nossas manifestações de desagrado e reivindicações forem, realmente, verdadeiras, mas implicarem mexerem no nosso bolso, seja, levarem a uma redução dos nossos rendimentos a favor dos mais desfavorecidos, então, devemos continuar.
Senão, calem-se os que mais contestam e se lamentam, pois caem no ridículo.
Recordo-me de ouvir: «se queremos defender a nossa economia, teremos que começar por não comprar nas lojas de chineses (embora isto tenha muito que se lhe diga) …
Também, quando falamos de bancos (privados), o que se ouve dizer é que são uns gatunos, isto e aquilo.
Se assim é,
- qual a razão que leva as pessoas a adquirirem produtos nas lojas chinesas ?...
- qual a razão que leva as pessoas a aderirem a produtos desses bancos, créditos, contas a prazo, outras aplicações ?...
Com tanto apregoar de moralidade, o que era digno de aplauso era as pessoas recorrerem ao banco público, a CGD, o designado banco do Estado …
Mas …, talvez aqui a coisa também não seja muito clara, muito limpa, daí a razão para o evitarem …
Os Tribunais, uma das componentes do Estado, no âmbito das suas competências que deve reunir, tem obrigação de analisar e decidir sobre casos de natureza duvidosa e/ou lesiva da comunidade, até à exaustão, doa a quem doer.
Se não o faz, à semelhança dos insucessos do BdP, o Estado deve assumir as responsabilidades que lhe são inerentes e dizer ao Povo, através dos órgãos competentes, que a Nação corre riscos de enfermidade, por contágio !...
Alternativa: saneamento, baralhar e voltar a dar !