terça-feira, maio 10, 2016

Paulo Rangel: Deixo aqui, mais uma vez, a proposta de inovação social, sociologicamente fracturante, de abolição do tratamento das pessoas com base na sua qualificação académica.

Deixo aqui, mais uma vez, a proposta de inovação social, sociologicamente fracturante, de abolição do tratamento das pessoas com base na sua qualificação académica.
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Meus Amigos,
É preciso o contacto com outros mundos, outras culturas, outras civilizações, para certas pessoas perceberem que o tratamento de "cortesia", para não chamar-lhe outra coisa, nada tem a ver com o respeito, a consideração, o reconhecimento do valor ou do mérito.
As pessoas nascem iguais e morrem iguais, na condição.
O facto de aproveitarem as oportunidades, por circunstância ou opção, confere-lhes a oportunidade, também, de melhor vida social, nas diversas vertentes, o que lhes confere uma vida mais favorável, em princípio.
Na minha opinião, o bem estar e felicidade não são, necessariamente, determinados por títulos.
E, a propósito, alguns/muitos títulos são conseguidos de forma habilidosa ou desonesta ou oportuna, fruto da cultura instalada no nosso burgo ...
E conhecemos tantos títulos, mesmo obtidos de forma tradicional e considerada normal, que retratam a tal forma como foram conseguidos.
Na prática, vê-se que não passam de títulos pois, quando confrontados e postos à prova, as conclusões são evidentes: nada têm para oferecer ...
E tantos que se evidenciam e farão parte da nossa Historia, mesmo sem os tais títulos !... Por experiência pessoal/profissional, os mais qualificados e com estrutura firme sempre se apresentaram com postura humilde, modesta, discreta !
São os mais seguros, sem necessidade de ombros/bengalas e de afirmação ...
Ah, e nem sempre isso tem a ver com o berço ...