sexta-feira, março 12, 2010

Perspectiva-se uma greve nacional do sector privado !

Legítima ou não, depende do ponto de vista de cada observador, no âmbito da sua realidade socio-cultural e profissional. No entanto, a realizar-se, terá como objectivo chamar a atenção do poder político, entidades superiores, opinião pública, em geral, para um cenário real:

1.
. Desemprego;
. Sub-emprego;
. Emprego mal remunerado;
. Fraccionamento de salários e subsídios;
. Salários e subsídios em atraso;
. Cumprimento das obrigações fiscais e outras, na data exacta, sem tolerância por parte do destinatário, o Estado;
. Pagamento por conta, mesmo em situação de resultados negativos;
. Falta de incentivo e estímulo;
. Risco constante;
. Dificuldade na obtenção de crédito;
. Falências técnicas / outras, face ao contexto;
. Despedimentos parciais ou colectivos;
. Arrestos, confiscações, penhoras;

2.
. Risco de perturbação crescente de todo o cenário social;
. Risco de afectação de todos os outros sectores;
. Risco de insustentabilidade;
. Risco de deterioração da imagem do País;
. Risco de descrédito, junto do mercado internacional;
. Risco de falência do próprio País.

Estou convencido de que esta greve será objecto de profunda atenção e cuidado, por parte das entidades competentes, as quais têm obrigação de tomar as medidas consideradas indispensáveis à revitalização daquele sector. Se isso não acontecer, estou certo de que assistiremos à rotura de todos os outros sectores. É só consultar a História ...

Nota: estou receptivo e agradeço os vossos comentários, se entenderem que se justificam e se a matéria vos merece alguma reflexão.

... que terão motivado suicídio de professor

Meus Amigos,
Não posso deixar de me pronunciar sobre este caso, um de muitos, segundo parece.
Como já tive oportunidade de expressar, a entidade competente, melhor, a quem são atribuídas as competências, tem que ser criativa, ou copiar por outros países com sucesso, no sentido das medidas necessárias, duras ou não, de forma a permitir que os Professores desempenhem a sua função com segurança, com motivação. Os tempos que vivemos, todos, não permitem compassos de espera, margens, expectativas optimistas. Os responsáveis, melhor, os que assumem as responsabilidades, têm o dever cívico, moral, material, de cumprir os objectivos que lhes são atribuídos, logo, justificar a sua existência na estrutura a que se propuseram e pertencem, Administração Pública. Sabemos que existem profissões/funções classificadas de desgaste, de risco pessoal e de terceiros, mas outras há que, na minha modesta opinião, não cabem neste grupo, erradamente, como é o caso dos profissionais do ensino, entre outras. Sempre houve e haverá situações que levam a final trágico. No entanto, devem ser consideradas de excepção, não como regra e fazendo parte do nosso quadro social, de geração em geração.
Se acharem que merece, agradeço o vosso comentário.