segunda-feira, abril 28, 2008

Organização explorava portugueses na zona de La Rioja

Organização explorava portugueses na zona de La Rioja
Autoridades portuguesas e espanholas desmantelam rede de trabalho escravo

28.04.2008 - 13h28 PÚBLICO
Meus Amigos,
Segundo li, das investigações, esta rede já explorou 3.000 portugueses, desde 2005.
Deduzo que estes 3.000 fazem parte da estatística da EMIGRAÇÃO PORTUGUESA PARA ESPANHA, nos últimos tempos.
Pois é, emigração nestas condições, na minha opinião, não deve fazer parte dos quadros de emigração normal, logo, da estatística ...
Lembro-me dos tempos do antes do 25, nos anos 60, em que houve um enorme volume de emigração para França, Luxemburgo, Alemanha. Além da razão "guerra do Ultramar", a ambição legítima de melhor vida era um dos factores determinantes.
Em contrapartida, o Prof Marcelo Caetano, em finais dos anos 60, princípios dos anos 70, " importou " 15.000 portugueses (?) de Cabo Verde, para fazer face à falta de mão de obra em Portugal. E lá vieram eles, à procura de melhor vida. E por cá ficaram ...
Mas, antes como hoje, a maioria dos emigrantes estão disponíveis para trabalhos que não conseguem fazer nos seus países, por vergonha, que se compreende.
A França, como todos se lembram, a certa altura, proibiu os portugueses de viverem como pré-históricos, nos célebres "bidon villes". Poupavam quase tudo o que ganhavam, para poderem voltar à terra montados em boas máquinas tipo voiture, começar a construir casas tipo maison, com janelas tipo fenêtre e a falar franciú, como os moisss de lá. Era uma forma de justificarem o sacrifício da emigração ... Vi muitos exemplos, ainda hoje, com essa evidência. Se lhes propusessem trabalhar cá, como lá, e fazer essa vida de poupança, como lá, nem pensar ...
Hoje, temos o mesmo cenário em Portugal - os emigrantes de leste a fazerem sacrifícios idênticos, para voltarem para o seu país mostrando a respectiva justificação. Falo por exemplos que conheci e conheço. Não me posso esquecer de mulheres ( e homens ) que conheci, durante anos, a trabalharem 18 horas, em diversos locais, a partilharem quartos pequenos, a comerem dentro do quarto, para pouparem o máximo ... Conheci algumas dessas pessoas com licenciaturas ... Uma delas, médico, acabou por ficar por cá, a exercer medicina.
Julgo que isto não passa de um ciclo, a nível internacional, dependendo dos cenários e conjunturas criadas pelo homem ...
Porquê tantos técnicos de saúde espanhóis em Portugal ? Estes gajos não percebem que isto, aqui, não dá para o petróleo ?
Continuo a pensar que tudo passa por uma questão cultural. O consumismo, a necessidade de afirmação, a imitação, enfim, são algumas das razões que levam as pessoas a sentirem-se infelizes, mesmo que vão tendo mais do que necessitam. Isto atinge, essencialmente, a classe média, média/alta. Aquelas e outras razões, como todos sabemos, levam as pessoas à banca rota, inevitavelmente ... Algumas, as que sobrevivem, são as que compõem a tal classe dos poderosos, que ambicionam, cada vez mais, aumentar o seu império. Mas não nos esqueçamos que também morrem, como todos os outros.
Temos uma população de cerca de 9.500.000. Temos uma população activa de cerca de 5.600.000. Não é mau ...
No entanto, qualquer Governo sério e corajoso deveria criar condições, no sentido de assegurar o futuro activo do País, dando incentivos e protecção às famílias, por exemplo. Mas, não poderemos esquecer-nos dos oportunistas e egoistas. Daí, um controlo rigoroso e duro, com fortes sanções para esses ...
Aliás, vejamos o que está na moda: o carjacking ! Lá fora, este crime é punido de forma exemplar. Porque não fazê-lo cá ?...
E a fuga ao fisco ? E as falências técnicas fraudulentas ? E as baixas fraudulentas ? Mão firme, rigorosa e dura, talvez acabasse com as injustiças de que são alvo os que cumprem ...
adolfo cruz

quinta-feira, abril 24, 2008

Tratado de Lisboa ...

Décimo país a aprovar o documento
Parlamento português ratificou Tratado de Lisboa

Assinado na capital portuguesa a 13 de Dezembro, o Tratado visa facilitar o funcionamento das instituições de uma UE a 27 e substitui o fracassado projecto de Tratado Constitucional, rejeitado em 2005 em referendos em França e na Holanda.

Presidente do Parlamento Europeu saúda ratificação e lembra papel "decisivo" de Portugal.

Durão Barroso contente com aprovação parlamentar e empenho do Governo de Sócrates.
»»»»»»»»»»»»

Meus Amigos,
Sem pretender entrar na análise crítica do conteúdo do Tratado, pois não me sinto capaz de o fazer, apenas me permito saudar todos aqueles que, com atitude revestida de espontaneidade, simpatia, solidariedade, apoiaram e aplaudiram todo o trabalho desenvolvido pelo Governo português e outras entidades envolvidas.
Mesmo aqueles que não comungam das ideias e projectos políticos do Governo, estão a seu lado ! Vamos lá saber porquê ... Não será muito difícil de imaginar e deduzir ...
Uns, basta ter em conta o seu currículo, nas várias vertentes ... e pensar nos seus projectos pessoais, para o curto / médio prazo ...
Outros, talvez por " simpatia " ou " atitude " que tem a ver com o estauto inerente ao clube da " carneirada " ...
Vamos aguardar ...
Bem, faltará o resultado do referendo irlandes, em Junho, do qual depende a ratificação.
adolfo cruz

quarta-feira, abril 23, 2008

Estado vai pagar prémios aos funcionários públicos no próximo ano

Estado vai pagar prémios aos funcionários públicos no próximo ano 01.08.2007 - 18h17 Lusa

Meus Amigos,
Como se pode ver, as coisas vão-se compondo, pouco a pouco. Não pode
ser tudo de uma vez pois, além da falta de capacidade financeira do
Estado, os riscos inerentes são enormes.
Temos que dar o passo de acordo com o tamanho do pé !
A Administração Pública deve, melhor, tem de conviver com a realidade
" desempenho ".
O desempenho mede-se através dos resultados.
Os resultados pressupõem metas / objectivos.
A avaliação deve ser entendida como uma tarefa normal e necessária,
melhor, indispensável, embora delicada e incómoda, quer para quem
avalia, quer para quem é avaliado.
O mérito deve ser reconhecido e recompensado.
A história das promoções automáticas tende a desaparecer, aliás, já
devia ter desaparecido há muitas luas.
Como se provou, no Sector privado, há já muitos anos, o sistema
prático, cómodo, fácil, enfermava de grande injustiça, pois premiava
os que mereciam e os que não mereciam - entrava no campo da motivação,
área sensível em qualquer organização ...
adolfo cruz

Cavaco Silva promulga diploma sobre carreiras da Função Pública embora continue a ter dúvidas ...

Primeira versão tinha chumbado no Tribunal Constitucional
Cavaco Silva promulga diploma sobre carreiras da Função Pública embora continue a ter dúvidas

20.02.2008 - 12h33 Lusa
Meus Amigos,
1. Snr Presidente, que eu saiba, não estamos num regime presidencialista;
2. Snr Presidente, deve preocupar-se com as suas atribuições e deixar-se de lamentações, lamechices, desabafos estemporâneos;
3. Snr Presidente, não esteja sempre no " faz que vai, mas não vai ";
4. Snr Presidente, PROMULGUE e deixe-se de tretas, pois não somos assim tão parvos;
5. Snr Presidente, lembre-se de que existem dois termos muito semelhantes:
. admitir - é um acto em que assumimos o que está na nossa frente, é real, palpável ou não, ao qual não podemos fugir, embora possamos não concordar, não aceitar;
. aceitar - é um acto que implica a nossa concordância, a nossa aceitação. Por isso, Snr Presidente, se assina, aceita; logo, permite a promulgação de um Decreto, produzido pela Asssembleia da República, e nada mais a acrescentar;
6. Snr Presidente, se adopta esta atitude / comportamento, sempre que assina um documento importante para o País, parece que está a querer desvincular-se de qualquer responsabilidade; faz-me lembrar aquela de " sim, mas não diga nada, não me comprometa " - assim é fácil ...
7. Uma virtude lhe reconheço: não se esquece daquela sua frase " deixem-me trabalhar " ... Pois, é o que o Governo agradece e ... nós também.
adolfo cruz

Ramalho Eanes defende fim da publicidade comercial na RTP

Ramalho Eanes defende fim da publicidade comercial na RTP

Meus Amigos,
A RTP E A RDP, tanto quanto me é permitido entender, são organizações ( estatais / governamentais ) de SERVIÇO PÚBLICO.
À semelhança de outros Serviços Públicos, sob a orientação / tutela do Estado, através das suas componentes, aquelas organizações também poderão ser geridas com um espírito normal de gestão privada.
As técnicas de gestão não deverão ser especiais ou diferentes, quando aplicadas ao público ou ao privado. Poderá ser diferente, na minha opinião, a filosofia que norteia a sua aplicação, com aspectos específicos mais ou menos acentuados, aplicados no público, quando comparado com o privado.
Dentro dos aspectos da sua gestão, a obtenção de receitas complementares ( ao financiamento por parte do Estado, em certos casos, de uma forma brutal ... ) é uma saída para o financiamento de certos actos de gestão que, de outra forma, teriam dificuldade.
No entanto, aquilo que está em causa, polémico, é o facto de isso permitir uma desigualdade no mercado, seja, ao contrário do alívio e despreocupação que reina dentro da RTP e RDP, pois as receitas / financiamentos não provocam dores de cabeça a quem por lá anda, as Estações privadas, para mim, também de Serviço Público, estão limitadas às receitas de natureza comercial e, muito, à criatividade, empenho, dedicação total, enfim, gestão cuidada dos seus responsáveis.
Aqui, como em outras áreas de actividade, quando a coisa não corre bem e os resultados não aparecem, " rolam cabeças " e ... lá se vão os tachos ...
Portanto, das duas, uma:
- a RTP e a RDP adoptam as técnicas de gestão mais adequadas, tendo em conta a probabilidade de, gradualmente,
verem as suas receitas limitadas ao financiamento por parte do Estado;
- passam a entrar no mercado concorrencial, em igualdade de circunstâncias com as Estações privadas, logo, limitadas a receitas
idênticas às actuais das Estações privadas, ficando sem a " bengala " do Estado.
O Estado, perante um grupo de Estações de TV e Rádio e outras formas de comunicação, poderia estabelecer parcerias ou fazer contratos de serviços, colocando todas essas entidades em igualdade de circunstâncias.
Atenção: neste caso, a coisa teria que ser muito bem controlada ... para evitar tentações.
Já agora, lembrei-me do novo canal de TV que está na forja: será que o nosso General Ramalho Eanes está na calha para um tacho ?... Bem, alguém tem que ser ...
adolfo cruz

PCP denuncia que metade das empresas do PSI-20 é gerida por ex-governantes ...

Apontado caso de Jorge Coelho na Mota-Engil
PCP denuncia que metade das empresas do PSI-20 é gerida por ex-governantes

09.04.2008 - 18h08 Sofia Rodrigues

Meus Amigos,
Independente da origem / procedência, aqueles que se pronunciam sobre as ondas deste mar do " venha a nós ", do " salve-se quem puder ", do " sistema do trampolim ", têm todo o direito de o fazer.
Realmente, este e outros Países, grandes ou pequenos, acabam por enveredar pelo esquema inteligente ( ? ) das operações de reconhecimento da zona para, mais tarde, receberem os resultados do seu investimento.
Não digo que seja fácil, pois alguns ficam pelo caminho. Pois, não dá para todos.
Já há um elevado nível de desemprego, em parte, porque alguns ( ou muitos ) não largam os tachos, preparados e acumulados ao longo do seu percurso político ou de Estado ( é a mesma coisa ). Vão até ao limite, esmifrando tudo o que puderem, esquecendo-se dos que aguardam uma oportunidade de trabalho / emprego, que só conseguem quando os gananciosos esticam o pernil ..., embora pensem que ficam cá para semente. Enganam-se, pois morrem como todos os outros.
Não me posso esquecer do caso típico, Dias Loureiro, após a vitória do PSD:
- D. Loureiro está bem colocado, disponível e dedicado incondicional ao partido e causa pública;
- Por isso, nomeado Ministro;
- Primeira coisa, dizer ao pai: já sou ministro;
- Acaba o reinado do PSD,;
- D. Loureiro arranja os tachos preparados enquanto ministro;
- Tachos, uns atrás dos outros;
- O partido precisa da sua contribuição: não posso, não tenho tempo, estou muito ocupado ...
- Só está disponível quando é convidado para sessões que lhe dão algum lucro, protagonismo, projecção. como certos encontros na TV ...
Traduzindo este comportamento / atitude: EGOISMO DOENTIO !... OPORTUNISMO !... ESTUPIDEZ, TALVEZ NATURAL ...
Impera a lei do " toma lá, dá cá " ...

Assim, será que o País alguma vez passará a pertencer ao grupo dos evoluídos ? Com gente assim, BEM EDUCADA, nunca mais ...
adolfo cruz

Fisco prepara detenção de contribuintes devedores condenados

Indicação dada pelo director-geral dos Impostos
Fisco prepara detenção de contribuintes devedores condenados

13.04.2008 - 12h22
Por PÚBLICO


Meus Amigos,
Também, neste capítulo, se deve procurar o equilíbrio.
Para que tenhamos direito a usufruir de bem-estar social e cívico, temos que participar na parcela das obrigações, que se traduzem em comparticipar nas despesas do Estado.
Uns, trabalham toda a vida e descontam, por isso, directa e indirectamente, para que o Estado tenha receitas - que gere bem ou mal, outra questão ...
Outros, não fazem outra coisa senão inventar formas de fugir às suas obrigações, na ganância de vidas milionárias, uma ofensa para os primeiros.
Assim, o Estado, através de uma das suas componentes, está a tratar-lhes da vidinha. Se as medidas em curso não forem suficientes, acho que o Estado deverá iniciar um sistema muito mais rigoroso e penalizante.
adolfo cruz

quinta-feira, abril 17, 2008

Os patriotas ...

Meus Amigos,

Parafraseando José de Pina:

« ... De qualquer modo, tem de se salientar e louvar o grande patriotismo da
esmagadora maioria dos portugueses: preferem fugir aos impostos a fugir do País ... »

adolfo cruz

quarta-feira, abril 16, 2008

Zangam-se os compadres, ou comadres ...

Meus Amigos,
Então os senhores ( os tais que pensam que são donos de alguma coisa, ou partido, ou ... ) estão numa de esgrima ?!...
Faz-me lembrar uma história que se passou há muitos anos, entre dois jovens casais, acabados de serem pais. Tanto um casal como o outro, vizinhos, quando se encontravam, acompanhados dos respectivos bébés, diziam, em tom de disputa: " o meu é mai lindo !... "
Isto foi aproveitado por uma figura típica da terra, na altura do Carnaval, que se vestiu de mulher, mãmã, empurrando um carrinho de bébé, dizendo: " o meu é mai lindo, o meu é mai lindo "...
Estes senhores também estão a cair no mesmo cenário ridículo: o meu não precisa de ir a reboque do teu, pois é mais forte ... O meu não precisa de ir a reboque do teu, pois está a crescer ... Bem, acho que isto não é bluff ... embora já nada me surpreenda ...
Vá lá, senhores Pedro S. L. e Paulo P., juntem os trapinhos e sejam felizes, mas ... noutro bairro ...
adolfo cruz

Texto publicado por um Amigo, num jornal local

A CRISE

No Brasil, liga-se a televisão, faz-se “zaping” e sem ver qual é o canal, logo se identifica a estação como “televisão de rico” ou “televisão de pobre”. A televisão de pobre dá em directo, durante horas, a retirada pelos bombeiros e a polícia, de uma casa minúscula, de uma mulher que pesa 300 quilos. Dá em directo o socorro a uma mulher que foi atingida na sua própria casa por uma bala perdida de lutas entre bandos rivais. Dá em directo as próprias lutas entre bandos ou entre estes e a polícia. A televisão de rico vive num outro mundo. Dá, de hora a hora, as cotações da Bovespa (Bolsa de Valores de S. Paulo) e, como quem transmite uma missa solene, as cotações da Bolsa de Nova York, as variações cambiais, os preços do ouro, do crude e de outras matérias primas. Seguido de reportagens em directo de Wall Street, da NYSE (New York Stock Exchange – Bolsa de Nova York), comentários de especialistas, etc. Ali não entra problema de pobre. E a pobre não interessa problema de rico, que é coisa que ele não entende. São dois mundos que vivem separados por grades, por corpos pessoais de segurança, por deslocações em helicóptero.
O Brasil é um caso extremo, mas um pouco por todo o mundo esses dois mundos se afastam cada vez mais. Portugal é, na Europa, o exemplo mais escandaloso do desnível entre ricos e pobres. Com a consequente diluição das classes médias, que desaparecem não porque subam ao escalão de cima, mas porque descem ao escalão de baixo.
O slogan do pós 25 de Abril, “os ricos que paguem a crise”, foi uma maneira pateta de iludir a realidade. Só quem fosse muito totó acreditaria nele. Quem parasse para pensar, sabia que no fim quem havia de pagar a crise seriam os pobres e os remediados. Como foi sempre.
Mas, de repente, somos surpreendidos por uma nova realidade: há duas crises. A dos ricos, e a dos pobres. Como é óbvio, a que está a preocupar o mundo que tem voz nos média, é a dos ricos. E que crise é então esta?
Vou dizer uma coisa que poderá espantar alguns dos leitores. Vamos ver se eu a consigo dizer em linguagem que seja entendida por todos: 95% dos movimentos financeiros efectuados a nível mundial não correspondem a transacções reais. Isto é, só 5% dos movimentos de todo o sistema financeiro mundial correspondem a transacções efectivas de bens. O que quer dizer que 95% são movimentos puramente especulativos. E considera-se, nos meios financeiros, que isso é saudável para a economia mundial, pois sem esses movimentos especulativos não haveria “mercado” que suportasse a economia real. É por isso que existe a televisão dos ricos no Brasil, para dar notícias a poucos milhares dos cento e oitenta milhões de brasileiros, do que se passa naquele mundo dos 95%.
Ora, esse mundo é o que tem agora uma crise. Será uma crise que o faça entrar em colapso? Claro que não. Toda a máquina financeira mundial perderia. E não está interessada nisso. Por isso está toda atenta e posta ao serviço da crise, injectando milhões, salvando Bancos, suportando taxas de juro e taxas de câmbio, fazendo, enfim, tudo o que for necessário.
E a crise dos pobres? Essa tem várias facetas, e é mais complicada de resolver sem a compreensão e a ajuda dos ricos, que só ajudarão se se sentirem ameaçados. Isto é, se sentirem medo.
Nos Estados Unidos, e até ver, a resolução da crise do subprime (mercado de crédito de alto risco) que afecta a Banca, passa por pôr fora das suas casas milhares e milhares de famílias. Ali não há panos quentes. Rua.
E no terceiro mundo? No mundo dos pobres dos pobres, onde o problema é a sobrevivência? Onde a fome mata?
Sobre este mundo, sobre este problema, o comunicado do Grupo dos Sete (Os sete países mais ricos do mundo), reunidos este fim-de-semana em Washington (escrevo a 14 de Abril de 2008), não diz nem uma palavra. Preocupa-se apenas, ou especialmente, em reforçar os sistemas de supervisão. Curiosamente, é um homem do sistema, Dominique Strauss-Khan, presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional), quem vem pôr o dedo na ferida: Os países pobres enfrentam uma crise alimentar terrível, provocada pelo aumento do preço do arroz, do milho, do trigo. E porque vem um homem do sistema denunciar o problema? Por rebate humanitário da consciência? Julgo bem que não. Como digo acima, por medo. Como ele próprio vem dizer: atenção, que a subida descontrolada do preço dos alimentos é, historicamente, causa de guerras.
E a que se deve esta subida súbita e tremenda do preço dos alimentos? Na base está, é claro, a alta do preço do petróleo e a procura de soluções alternativas, com a bênção dos ecologistas. Com a meta já traçada de ter, em 2020, 10% dos transportes a funcionarem a biocombustíveis. E, aí, o milho vai para quem tem maior poder de compra. Isto é, deixa de ir para a barriga dos pobres, para ir para o depósito dos nossos carros. Mas será só isso? Não. Aqueles 95% de que falo acima, isto é, a especulação dos mercados, faz o resto.

Macedo de Cavaleiros, 14 de Abril de 2008
Fernando Mascarenhas

Ai os " águias " !...

Meus Amigos,
Acabo de assistir a mais um triste espectáculo desportivo !
Como diz o outro, o leão apagou a luz à águia ...
Como diz um outro, o tal italiano das danças, faltou-lhes atitude ...
Eu dáva-lhes a atitude: era só retirar-lhes metade do salário, apagar-lhe metade das luzes, por falta de cumprimento de objectivos, e eles aprendiam logo a desempenhar bem a função - é a tal coisa da avaliação de desempenho ...
Um abraço solidário para os " águias "
adolfo cruz

Olá, Malta !

Só para vos lembrar que o Valentino Rossi continua a ser o MAIOR ...

adolfo cruz

O nosso Mundo dos Professores !

Meus Caros Amigos Professores,
Estou muito satisfeito com as notícias sobre o entendimento dos vossos Representantes com o Governo.
Não sei, concretamente, se foi ao encontro das vossas reivindicações mas, pelo menos, já se avista um cenário de estabilidade e bem-estar para todos, Professores, alunos e pais.
Aqui manifesto a minha solidariedade e formulo votos sinceros para um futuro proveitoso e saudável.
adolfo cruz

terça-feira, abril 15, 2008

Itália !...

Lá ganhou o Snr Berlusconi ...
Os italianos, habituados a um bom nível de vida e, começando a ver a vidinha a andar para trás, pensaram:

« não temos outro remédio senão engolir mais um grande sapo ... »
Pois, este Berlusconi, com a fortuna ganha no imobiliário, comunicação, etc., lá vai prometendo umas coisas à malta italiana e, com o seu orgulho bem vincado, vai vencendo as batalhas políticas.
Uma coisa é certa, segundo ele: a malta infiltrada, ilegal, vai ser corrida.
Já agora, o Snr Berlusconi também podia começar a limpar o País, começando pelo seu povinho, residente em certos locais ...
Boa sorte, Italianos !...
adolfo cruz

Foram 3 na pá !...

Meus Amigos,
Hoje passei o dia, calmamente, tratando a " indigestão " de ontem, 6ª Feira, pelo repasto exagerado que tive entre as 20:30 e as 22:15 ! Foram 3 na pá, sem resposta dos nossos Amigos da Luz ! Vá lá, que tiveram uns 15 minutos de alívio, entre as 21:15 e as 21:30 !...
Acredito que, apesar da situação, vão recompor-se,...um dia ...
Desejo-lhes muita sorte, que se obtém com muito trabalho, para 4ª Feira, em Alvalade. Acredito que vão vencer e estar na final com o FCP.
adolfo cruz

uma forma de comunicar ...

Meus Amigos,
Uma vez que gosto desta forma de comunicar, estou sempre receptivo a todo o tipo de manifestações da vossa parte, por este meio, e espero poder manter-me em dia, nos contactos convosco. As vossas amáveis visitas ao meu blogue, sempre que puderem e quiserem, dar-me-ão muito gosto. Aqui estarei, sempre, enquanto mexer !...
Um grande abraço
adolfo cruz