Convém recordar ...

Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier, João Vieira Castro, ... , entre outros ...

Meus Amigos,
Já nada nos surpreende, já nada nos deixa embasbacados !
Todos os grandes senhores, que auferem grandes rendimentos e têm a lata de usar os meios de comunicação para recomendar aos portugueses paciência e contenção nas despesas, deveriam refugiar-se nos seus casulos e continuar a sua vidinha, no bem bom.
Pelo menos, deveriam evitar fazê-lo nos canais públicos.
Mas ... será que os deixam passar despercebidos ?
Não, não deixam, pois estão ligados à política, ao Estado, de uma forma ou de outra, são influentes, têm nome na praça e são usados pelas grandes organizações, pela imagem que podem transmitir e por constituírem grande ajuda na concretização de objectivos.
Se as grandes organizações decidem utilizar os serviços destes grandes senhores, pagando bem, por isso, ninguém tem nada a ver com isso, pois é o dinheiro dos acionistas, dos privados, dos particulares que paga esses serviços.
Naturalmente, existe a contabilidade organizada nessas organizações, o que permite apurar rendimentos dos prestadores de serviços, logo, há lugar a pagamento de impostos.
O que não é admissível, obviamente, é o que se passa no Estado, nas empresas públicas ou de parceria com o Estado, onde vagueiam grandes senhores oportunistas de muitos jobs, à custa da riqueza produzida pelo sector produtivo, suporte do Estado.
E o mais grave é o facto de estes senhores auferirem grandes rendimentos, apesar dos maus resultados ou dos fracassos evidentes das empresas que representam ou donde SACAM fortunas que, afinal, pertencem ao zé pagante !...
Mas ... é neste País que vivemos, onde o povo tem aquilo que merece ...

Aquisições nos hospitais do Estado são feitas sem rei nem roque

«Macedo tem muito trabalho pela frente para pôr as contas da saúde em ordem. A doença é grave e a terapia complexa»

Meus Amigos,
Esta e outras situações, para não dizer todas, que se enquadram no ambiente de gestão de entidades públicas, que são tantas que até o próprio "patrão" lhes perde a conta e horizonte ..., não são surpresa para os que andam por cá, minimamente, atentos.
Como é possível gerir-se, com consciência, um capital que não pertence a ninguém, que não dói ?
Melhor, pertence a todos nós, mas está entregue ao Estado, entidade abstrata, gerida por pessoas que não sentem, directamente, essa dor ...
Felizmente, dentro dessas pessoas, há quem se distinga pela seriedade, dedicação, rigor, conseguindo fazer coisas bem dignas de admiração.
Além do factor "educação", talvez não estejam dispersas por outras actividades, paralelamente ...
Mal de nós, se assim não fosse.
A gestão envolve áreas distintas e rigorosas, mas que se completam.
Quando não são aplicadas e acompanhadas, convenientemente e com motivação, já sabemos que podem falhar ...
Não posso deixar de lembrar o que se passa no sector privado: normas de comportamento, objectivos, avaliações sistemáticas, controlo efectivo.
Quem não cumpre, vê as consequências ... sem contemplações ...

Governo admite subir o IVA para compensar a redução da TSU

A redução da TSU é uma das medidas impostas pelo FMI.
Visa a competitividade das Empresas, nas exportações.
Apesar da sobrecarga para os consumidores, pois aquela redução será, em parte, financiada pelo aumento do IVA, permitirá a probabilidade de manutenção de postos de trabalho e, em certos casos, um reforço da população das empresas, em princípio ...
Pois é, se as empresas não tiverem incentivos, lá se vão mais uns milhares de postos de trabalho, mais desemprego, pois fecham as portas, pura e simplesmente.
Para o consumidor, mais vale uma redução no consumo, fruto do aumento do IVA, do que salário zero, logo, consumo zero.
Por outro lado, esta medida poderá afectar, negativamente, o PIB ...
Já agora, só é pena que o pagamento do IVA ( ao Estado ) não seja com base no Recibo, em vez da Factura ...
Sabe-se que as empresas entregam o IVA, na hora, antes de receberem os valores facturados e, em certos casos, nunca chegam a recebê-los ...
Neste, como noutros casos, lá temos a posição cómoda e fácil do Estado ...

Financiamento ao Estado atinge valores enormes

Os pedidos para que o Estado pague aquilo que deve à Banca têm sido repetidos pelos banqueiros, desde o dia em que, de forma concertada, ameaçaram cortar o crédito à Administração Pública, na véspera do pedido de resgate internacional.

Ainda assim e, apesar da escassa liquidez, os bancos continuam a socorrer o Estado em detrimento dos particulares.

A troika exigiu uma redução no crédito e um aumento da captação de depósitos, e a Banca está a cumprir.

Sem capacidade de ir aos mercados pedir dinheiro, o sector financeiro financia-se através das cedências de liquidez do banco central e recursos dos clientes.

Nos vários ultimatos para que o Estado cumpra os seus compromissos com o sector financeiro, os banqueiros argumentam que a dívida da Administração Pública é semelhante ao financiamento dos bancos junto do BCE.

(Sandra Almeida Simões)

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Meus Amigos,
Como sabemos, a Banca pode resolver os incumprimentos do sector privado de forma simples e rápida.
Com o Estado, resta-lhe manter o papel de credor ... e aguardar ... milagres ...
Gostaria de saber porque é que os financiamentos ao Estado não são organizados, tratados e assumidos pela CGD, apesar de o Estado ser o seu principal accionista ...

Função Pública. Mandatos dos actuais cargos de direcção serão extintos em 2013

Segundo noticiado, será proposto um novo modelo de recrutamento de dirigentes superiores da Administração Pública, dando origem a novo estatuto para os cargos de direcção, cujo preenchimento deixará de ser efectuado, unicamente, por critério de escolha ministerial e passará a ser precedido de concurso aberto a cidadãos, com ou sem vínculo à Administração Pública.
Para o efeito, serão criadas duas entidades independentes, a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública e a Comissão de Fiscalização, a funcionar junto da Assembleia da República.

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Meus Amigos,
A "coisa" mudou, nos últimos anos e, felizmente, parece que tem continuidade.
O sistema permitia e permite o acesso automático e previligiado a determinados cargos do Estado, logo, sistema enfermo de imoralidade.
Já era tempo de ser dada oportunidade aos cidadãos comuns deste País.
Isso não significará total isenção, pois as influências estarão presentes, sempre que a "coisa" for apetitosa ...
Como se sabe, no sector privado, quando não é possível preencher uma vaga por nomeação ou concurso interno, os Recursos Humanos consultam o mercado, dando oportunidade ao cidadão comum, mesmo que seja um quadro da Administração Pública e esteja interessado.
Não se confunda com empresas ex-privadas, tornadas públicas, em que as administrações lá encaixadas, públicas, nomeiam ou recrutam quem querem e lhes apetece.
Pudera, em nada contribuíram para a criação da empresa, nada lhes custou ...

Tarefas especiais, para especialistas ...

Meus Amigos,
Não sei se ouvi bem, mas parece que uma das componentes do Estado, o Governo, vai contratar uma série de "especialistas" para execução de tarefas "especiais", no âmbito de projectos que se propõe levar a cabo.
Julgo que comungamos das mesmas dúvidas:
- Será que a Administração Pública não tem quadros capazes de executarem essas tarefas ?!...
- Será que os quadros da Administração Pública se vão calar, face a tão grande atestado de
ignorância e incapacidade ?!...
- Será que os quadros da Administração Pública vão ficar caladinhos, pois preferem continuar nas
suas vidinhas cá de fora, os tachos, a par das responsabilidades (?) internas ?!...
Estou ansioso por saber o resultado ...

Vilar de Mouros. O Woodstock à portuguesa faz 40 anos

Meus Amigos,
Que pena tenho de não me ter sido possível assistir ao primeiro Woodstock português !...
Pois é, estava de férias na ... Guiné !...
Andei por lá antes disso, metido em pequenos eventos musicais, pois já crescia o bichinho da música espectáculo na cabecinha do António Barge.
Quem conhece a zona e teve a sorte de assistir a esse primeiro Woodstock português, pode bem apostar na escrita das memórias desse evento histórico !...
Nesse Agosto de 71, tinha eu quase vinte e três anos, a coisa estava bem dura para mim e para os meus companheiros, de "férias" na ... Guiné !...
Muito à distância, sabíamos esta e outras notícias via "aerogramas", quando lá chegavam, claro ... , dirigidos ao SPM 6708 ...
Aos que puderam participar nessa "loucura saudável de 8 de Agosto de 1971", os meus parabéns !

Há meninas a sofrer mutilação genital no Vale da Amoreira, a sul do Tejo

Meus Amigos,
Acredito que é difícil entenderem isto como uma realidade.
Também acredito que muitos de vós não têm a verdadeira noção da dimensão desta "anormalidade", pois não passará pelo vosso pensamento, no dia a dia, tal a dificuldade da imaginação.
Presenciei actos deste tipo, durante a minha estadia na Guiné, em diversos locais, anos 70.
Além de outros cenários, também estes se me apresentavam como ficção, antes do contacto físico com a realidade.
Posso garantir que são cenários duros de se ver, pela monstruosidade !...
Direi, até, de um mundo inimaginável !...
Intervir ? Nem pensar, pois a reacção era da maior violência.
Hoje, é bem mais fácil a construção de movimentos de sensibilização.
Sentir-me-ia muito aliviado se se conseguisse banir daquelas culturas (?) este e outros tipos de monstruosidade !...

Falências em Portugal atingem um nível histórico !

O número de processos de insolvência registaram um aumento de 71%, em relação a 2010.
São os particulares os mais afectados, tendo-se registado um aumento de 34%, contra o aumento verificado nas empresas, que foi de 2%.

Meus Amigos,
Haverá quem se surpreenda com estes números ? Haverá quem tenha dúvidas quanto às razões ?
Pois é, é o resultado das "grandes ajudas, estímulos, incentivos, tolerância" ao sector privado.
Só espero que, com determinadas políticas de ... continuidade, não venhamos a assistir à falência total do sector produtivo, sustento do País, pilar da Nação.
Sim, porque não temos petróleo nem diamantes.
Mesmo o Turismo é o que se sabe: o particular que se safe, que invista e arrisque o pouco que tem.
Se perder tudo, paciência, recomece, do zero.
Pelo andar da carruagem, restará entregar os destinos na mão dos estrangeiros ...
Mas, em vez de o fazerem em fatias, entreguem, logo, o bolo todo ...

BPN - Montepio contesta decisão das Finanças ...

Há muitas dúvidas por esclarecer no negócio com o angolano BIC ...

Grandes negócios faz este nosso Estado ... , com o dinheiro dos contribuintes ...
Os apoios da CGD ao BPN ... , que não ficam por aqui ...
Os candidatos MPG e NEI, sem respostas concretas e claras ...
O angolano BIC ( de Mira Amaral ) recebe o BPN com o balanço limpo ... , assumindo o Estado ( nós ) os restantes custos da operação ... com o inerente impacto nas contas públicas ...
A recapitalização do BPN, de 550 milhões de euros, pelo Estado ( nós ), antes da sua entrega ao BIC ...
O BIC paga 40 milhões de euros pelo BPN ...
O esforço público ( nosso ) com esta venda ficará em cerca de 2.400 milhões de euros ...
A redução da população do BPN, de 1.580 para 750 ...
Enfim, todo o desconforto criado ao povo português com toda esta história do BPN, mal contada, da qual resultaram grandes dividendos para alguns, já bem fora de cena ... , embora esteja convencido que outros, ainda em cena, serão contemplados, de uma forma ou de outra ...
Uma vez mais, a velha frase: cada povo tem aquilo que merece !...