sábado, março 15, 2014

Ministério diz que só pode saber quantas escolas têm amianto após levantamento ...

Agência Lusa
publicado em 7Mar2014 
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Meus Amigos,
Recordo-me do início do processo de adesão à CEE, em 1980, com a entrada efetiva em 1986.
Recordo-me de ter participado em estudos, discussões, consultas, etc., face aos interesses da minha entidade patronal, EP desde 1975, e todos nós, os colaboradores, em acompanharmos e nos integrarmos, o mais rapidamente possível, nesse novo cenário, a CEE.
Recordo-me de, na altura, tudo indicar que todas as empresas e seus colaboradores estavam empenhados nesse mesmo objetivo e procuravam essa integração, da mesma forma.
Recordo-me de ter tido inúmeros encontros com representantes do Estado, nos vários setores, para discussão e acerto das linhas comuns a todos nós, setor público e setor privado, no sentido da sensibilidade para aquela integração efetiva, com sucesso.
Recordo-me de muitas diretivas, normas, diplomas, ou tudo o que quisermos chamar às orientações e regras de "convívio" na CEE.
Os anos passaram e as empresas lá foram tratando das suas adaptações, em função das regras.
Recordo-me de, em Janeiro de 1997, acabadinhos de sair de EP, termos sido visitados por elementos europeus para análise conjunta de situações que poderiam ser alvo de mudanças, nomeadamente, na área da higiene e segurança no trabalho.
Isso, claro, incluiria todas as instalações fabris, como prioridade.
Recordo-me de ter assistido e ouvido reações como:
- Mas, em Portugal, os edifícios não obedecem a certas normas de salvaguarda da saúde das pessoas ?
- Mas, em Portugal, as entidades oficiais não conhecem as regras elementares de segurança ?
- Mas, em Portugal, o Estado não supervisiona as condições de funcionamento das empresas ?
- Mas, em Portugal, não houve um processo de integração na CEE, durante uns anos ?
De imediato, uma das ações que fizeram parte dos primeiros projetos foram as relacionadas com as coberturas dos edifícios, nomeadamente, substituição integral de todas as que continham o amianto, caso do fibrocimento.
Pois é, em 2014, vê-se que o problema se mantém e que ainda não existe um inventário de todos os edifícios do Estado que devem obedecer às regras da CEE, agora, UE !
O caso dos Estabelecimentos de Ensinos é escandaloso, retrato deste nosso Estado !
Existem as estruturas, existem as pessoas, mas é como se nada existisse !
Para que servem os Observatórios, os Ministérios, as Secretarias de Estado, as Direções Gerais, ... , as Autoridades para as Condições de Trabalho, onde constam tantos experts e seu staff ?

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